O elemento fogo - na religião
A humanidade sempre nutriu um respeito profundo pelo fogo e o poder à ele atribuído. Esse respeito pelo fogo e a curiosidade em relação a ele provavelmente começaram quando os seres humanos adquiriram coragem suficiente para levar o fogo causado pelo relâmpago para seus acampamentos e usá-lo para se aquecer e cozinhar. Alguns arqueólogos colocam essa ocorrência entre 250 e quinhentos mil anos atrás. Enquanto os seres humanos não aprendiam a acender sozinhos o fogo, nossos ancestrais tinham muito cuidado em manter aceso o tempo todo esse fogo "capturado e sagrado".
Não demorou muito para os seres humanos descobrirem que o fogo possuía dois aspectos: um sagrado e um mundano. OS Xamãs acendiam o fogo de maneiras específicas com madeiras especiais. Eles usavam esse fogo para iluminar cavernas misteriosas e locais de poder sagrado onde somente certas pessoas entravam para participar de rituais místicos. Esse fogo sagrado ajudava o xamã e outros participantes iniciados a entrar em contato com os mundos espirituais onde eles recebiam mensagens e aprendiam em primeiro lugar a magia e a arte da cura. Uma vez que o fogo podia ser ou criativo ou destrutivo, acreditava-se que aqueles que lidavam com ele haviam sido tocados pelo divino.
Muitas divindidades de culturas de todo o mundo são associadas ao fogo em uma ou vários de suas formas, como a lareira, os vulcões e o relâmpago.
Muito mais tarde na história, os seres humanos desenvolveram formas mais portáteis para usar o fogo sagrado. Primeiro surgiu a tocha e depois a lamparina de azeite e as velas. Os lugares sagrados eram sempre iluminados por essas formas de fogo em miniatura, bem como também o eram os altares privados nos lares. Os sacerdotes ensinavam que a chama das lamparinas e das velas representavam o mais elevado potencial do espírito e que a fumaça conduzia as preces e os desejos dos adoradores para a esfera espiritual.
As ervas eram queimadas como incenso, onde não apenas exalavam um aroma agradável, como também frequentemente eram escolhidas pela sua capacidade de desencadear estados alterados que conduziam o sacerdote a um estado de consciência mais elevado. Acompanhados pela prece, cantos, danças e/ou concentração profunda, os sacerdotes aprendiam que eram capazes de transformar seus desejos em realidade.
Desse modo, a magia foi descoberta.
Até mesmo hoje, os rituais do fogo ainda são usados em muitas culturas e religiões ao redor do mundo. Quase todas as religiões usam velas, lamparinas ou incenso para caracterizar seus templos religiosos e cerimônias.
O fogo sempre foi sagrado. As memórias genéticas nos fazem lembrar que ele ainda é. Como resposta, somos atraídos pelas velas, quer as usemos em rituais quer simplesmente as acendamos em um bolo de aniversário ou na mesa para um jantar especial.
Fragmento do livro - Velas magia e ritual de D.J.Conway
A humanidade sempre nutriu um respeito profundo pelo fogo e o poder à ele atribuído. Esse respeito pelo fogo e a curiosidade em relação a ele provavelmente começaram quando os seres humanos adquiriram coragem suficiente para levar o fogo causado pelo relâmpago para seus acampamentos e usá-lo para se aquecer e cozinhar. Alguns arqueólogos colocam essa ocorrência entre 250 e quinhentos mil anos atrás. Enquanto os seres humanos não aprendiam a acender sozinhos o fogo, nossos ancestrais tinham muito cuidado em manter aceso o tempo todo esse fogo "capturado e sagrado".
Não demorou muito para os seres humanos descobrirem que o fogo possuía dois aspectos: um sagrado e um mundano. OS Xamãs acendiam o fogo de maneiras específicas com madeiras especiais. Eles usavam esse fogo para iluminar cavernas misteriosas e locais de poder sagrado onde somente certas pessoas entravam para participar de rituais místicos. Esse fogo sagrado ajudava o xamã e outros participantes iniciados a entrar em contato com os mundos espirituais onde eles recebiam mensagens e aprendiam em primeiro lugar a magia e a arte da cura. Uma vez que o fogo podia ser ou criativo ou destrutivo, acreditava-se que aqueles que lidavam com ele haviam sido tocados pelo divino.
Muitas divindidades de culturas de todo o mundo são associadas ao fogo em uma ou vários de suas formas, como a lareira, os vulcões e o relâmpago.
Muito mais tarde na história, os seres humanos desenvolveram formas mais portáteis para usar o fogo sagrado. Primeiro surgiu a tocha e depois a lamparina de azeite e as velas. Os lugares sagrados eram sempre iluminados por essas formas de fogo em miniatura, bem como também o eram os altares privados nos lares. Os sacerdotes ensinavam que a chama das lamparinas e das velas representavam o mais elevado potencial do espírito e que a fumaça conduzia as preces e os desejos dos adoradores para a esfera espiritual.
As ervas eram queimadas como incenso, onde não apenas exalavam um aroma agradável, como também frequentemente eram escolhidas pela sua capacidade de desencadear estados alterados que conduziam o sacerdote a um estado de consciência mais elevado. Acompanhados pela prece, cantos, danças e/ou concentração profunda, os sacerdotes aprendiam que eram capazes de transformar seus desejos em realidade.
Desse modo, a magia foi descoberta.
Até mesmo hoje, os rituais do fogo ainda são usados em muitas culturas e religiões ao redor do mundo. Quase todas as religiões usam velas, lamparinas ou incenso para caracterizar seus templos religiosos e cerimônias.
O fogo sempre foi sagrado. As memórias genéticas nos fazem lembrar que ele ainda é. Como resposta, somos atraídos pelas velas, quer as usemos em rituais quer simplesmente as acendamos em um bolo de aniversário ou na mesa para um jantar especial.
Fragmento do livro - Velas magia e ritual de D.J.Conway