sábado, 1 de outubro de 2011

Artigos Interessantes - O mal como o bem...se plantando...colhe!!!

O MAL COMO O BEM, SE PLANTANDO... COLHE!




Muitas são as pessoas que se dedicam a uma vida de enganos, achando que fazendo o mal, estarão galgando degraus na hierarquia terrestre. Ledo engano! Esquecem-se essas pessoas, de que acima de tudo existe um Deus, supremo e infalível, que tudo vê e tudo sabe, e com certeza, dará a cada um de nós, o saldo merecido por nossos atos aqui na Terra.

Alguns chegam até mesmo a procurarem pactos com espíritos inferiores na intenção de obterem favores dos mais variados, que vão desde o retorno de um amor até mesmo o enriquecimento. Mas, essas pessoas não se dão conta de que, tudo aquilo que vem fácil, vai mais fácil ainda.

Enganar, mentir, tirar proveito próprio do sofrimento alheio, ludibriar de que forma for às pessoas apenas para se ter algum dinheiro a mais, não faz parte dos ritos dos Orixás. Muito menos pactos com forças malígnas. Essa não nos compete de forma alguma, pois que somos criaturas de Deus somente.

Obviamente, que não cremos nesses seres infernais que o cristianismo prega, mas temos a certeza de que Olorun criou tudo, e para tudo ele deu a dualidade. Cremos em uma força negativa, que não disputa com Deus seu trono, mas que tenta sim, desapropriar os seres humanos do seu bem mais precioso:  A vida! O espírito!

O verdadeiro seguidor da doutrina dos Orixás e da Umbanda jamais pratica o mal, pois sabe que tudo o que vai...volta. Tudo que se planta.... colhe. Ao contrário: os verdadeiros seguidores dessas doutrinas primam sempre por andarem em caminho reto, evitando tudo que venha conflitar com as Leis de Deus, pois sabem que a Lei do Universo é séria em demasia e que mais dia menos dia, daremos conta de tudo que aqui fizermos.

Aprendi com a Sacerdotisa que me iniciou, que “temos uma alma para dar conta a Deus” e assim sendo temos que nos acautelar com nossos atos, pensamentos, palavras e sentimentos. Não podemos em hipótese alguma desejar mal a quem quer que seja, pois seremos vítimas desse mal .

Temos, pois, que nos precaver, evitando sentimentos de ódio, rancor, ira, ciúmes, inveja, avareza, e tantos outros que como ácido no ferro, corroem nossa alma, fazendo com que nosso espírito se distancie cada dia mais das bençãos do nosso Criador.

Termos um Orixá imantado em nossa cabeça é antes de tudo, um privilégio, mas com dor no coração, podemos notar que são poucos os que se fazem merecedores de tal encantamento.

Ao sermos iniciados, somos conduzidos a buscarmos Deus, Oxalá, e nossos Orixás, para que nos aliviem a dor a fim de que possamos superar as dificuldades da Terra, mas infelizmente alguns preferem os caminhos do mal, prejudicando a quem quer que seja por uns trocados, imitando Judas que traiu nosso Redentor por míseras trinta moedas.

Esses que assim agem, não se enganem, pois prestarão contas de cada vintém que tiveram à custa da dor e das lágrimas de seus semelhantes.

Somos de uma doutrina tão séria que um dos mandamentos de Orunmilá para a humanidade, que diz assim : - “Não enganem as pessoas (trocando a pena de papagaio por morcego); não conduzam as pessoas a uma vida falsa (mostrando a folha de ìrókò e dizendo que é folha de oriro)"; e assim devemos seguir, pois segundo ainda esses mandamentos, a natureza cobrará de nossos descendentes e de nós mesmos, tudo de ruim que aqui fizermos.

Temos que nos lembrar de que “viver é colher hoje o que plantamos ontem” e assim sendo, não adianta a pessoa que semeou vento, tentar colher outra coisa que não seja tempestade.

A vida se encarrega de colocar tudo em seu lugar para que a Justiça Divina se faça, sem que nem o mais ínfimo ponto fique sem ser observado e corrigido por Ela. Muitos são os que se dizem sacerdotes, mas, pouquíssimos são aqueles que realmente praticam esse cargo tão importante, pois que: nem luxo nem avareza, condizem com a realidade de Olorun, e de seus Ministros, nossos Orixás.

Lembremo-nos, pois, que o bem assim como o mal, será colhido, depende apenas da mão que semeou qual a semente que escolheu.

Texto gentilmente cedido por Sérgio Silveira -  Tatetú N’Inkisi - Odé Mutaloiá

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