quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

AMIGOS(AS),  IMPORTANTE!
#COMPARTILHEM! #COLABOREM!!!

Pausa para reflexão:

A todos os filhos, amigos, familiares e clientes.
Infelizmente, como já era de se esperar... As fortes chuvas de verão chegaram causando muitas perdas e destruição. Algumas pessoas perderam tudo, ficando somente com a roupa do corpo. Sabemos que não podemos mudar o mundo, mas podemos ''juntos'' amenizar a dor e o sofrimento de alguns.
Particularmente, eu não acredito em religião sem comprometimento social, pois viver no meio dos Orixás é maravilhoso! Ir a uma festa de Candomblé nem se fala... Usar nossas contas, nossos panos de cabeça bordados, nossas baianas lindíssimas, tudo isso é muito bom, mas não nos faz especiais e nem imunes de passarmos por situação semelhante.
Orixá é troca, é doação, é comprometimento, e nesse momento,  é disso que os desabrigados estão precisando, sendo assim, em nome de quem ama ou simplesmente respeita os Orixás,  venho por meio desta, informar que estamos pedindo e arrecadando  doações de alimentos não perecíveis, água mineral, material de limpeza e higiene, roupas e afins para que esse material seja repassado aos desabrigados do Município de Caxias.
Os contatos podem ser feitos através dos tels: (21) 8701-5461 (Ìyá Elaine) ou (21) 8859-7805 (Mameto Paula) que juntaremos todo o material arrecadado, e que será devidamente repassado para sede da Secretaria de Assistência Social, localizada na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 1618, bairro 25 de Agosto - Duque de Caxias.
Juntos somos mais, e  principalmente...  somos fortes!
Vamos começar esse ano exercitando aquilo que devemos fazer de mais consciente: Praticar a caridade e a solidariedade.
Contamos com a colaboração de todos!!! Qualquer ajuda é bem vinda!
(Texto original Mameto Ana Paula Marques e adaptado - Grupo Coisas de Yeye)



"Gotas de água juntas se transformam em chuva."
(Mãe Beata de Yemonjá)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Odun Òrísá


A data de hoje tem a máxima importância na minha vida. Há exatos 19 anos, fui escolhida por mãe Òsún para ser uma das suas representantes aqui no Áiyè. Provavelmente, não sua melhor representante... Mas, é inevitável dizer que tenho me empenhado em dar o meu melhor, embasada em uma fé que foi sendo construída ao longo desses anos como sua omo-òrìsá, onde sou agraciada e testemunha do seu imenso poder. A vós, minha mãe, só tenho a agradecer por me escolher, por me resgatar, por ser grandiosamente plena na minha vida, por ditar regras e diretrizes, por comandá-la com pulsos fortes, me encaminhando e me transformando a cada dia, em uma pessoa melhor, convicta da minha predisposição e responsabilidade em continuar trilhando o meu caminho em cumprimento de minha missão espiritual, mesmo sendo sabedora, que tal caminho é árduo e penoso, porém, tendo a certeza que estará sempre junto a mim, todas às adversidades serão superadas e vencidas!
Minha mãe delicada, a ti pertence toda minha vida! Conceda-me sempre a sua doçura, seu encanto, seu brilho, sua fertilidade, sua astúcia, sua determinação, sua beleza e todos os seus atributos. Fazei com que eu desempenhe um bom papel com vossa representante, honrando sempre o seu nome; favoreça-me na minha conquista da riqueza espiritual, tendo sempre como base, os seus ensinamentos como meu esteio e princípio.
Não me deixe faltar, minha doce mãe, o amor, a prosperidade, a saúde, os bons amigos, a ternura, os bons filhos, a família, o bom coração, a candura, o trabalho, a humildade, a docilidade e a resignação.
Livrai-me minha mãe, de tudo que for nocivo, impuro e insalubre! E se possível, minha doce mãe, me conceda mais tempo... Mais tempo para continuar a viver, tempo para continuar a lhe venerar, tempo para aprender... Tempo para ensinar... Tempo para reaprender... Tempo para tentar fazer melhor... Tempo para poder lhe agradecer, o quão verdadeiramente, sou grata por fazer parte de vossa escolha.
Aproveito para agradecer as pessoas que participaram de cada momento da minha vida espiritual, porque embora não fazendo mais parte do mesmo caminho, não poderia desmerecer e nem renegar as minhas origens. Reconheço e peço abenção pelo dia de hoje, a minha mãe Yànsán, minha navalha e meu orgulho, sempre constante na minha vida como grande mãe e protetora!
Agradeço aos meus filhos ausentes pelo aprendizado que com certeza me deram, mas e principalmente, aos meus filhos presentes, que além do aprendizado que acrescentam à minha vida espiritual, vivencio a demonstração diária de fidelidade, respeito, amor e dedicação a mim e a mãe Òsún. Agradeço também, aos bons amigos que fiz nessa empreitada, onde sempre pude contar com a ajuda, o companheirismo e acima de tudo, com o respeito.
Meu agradecimento em especial, ao meu Bábálòrìsá Otavio de Omolú, pessoa que vem conseguindo, reavivar e resgatar dentro de mim, o quanto é importante e necessário possuir uma família de àsè. A pessoa que vem me ensinando que "acolher" é muito mais importante do que "parir". E que filhos não legítimos, podem sim... Ter o seu valor e a sua importância, pois todos somos filhos de Òrìsá, e essa é a única legitimidade necessária. Não tenho a menor dúvida, que foi mãe Òsún que o colocou no meu caminho, e não tinha momento mais oportuno, pois já não alimentava mais esperanças... Mas, como aprendi que o tempo de Òrìsá nunca é o nosso... Aqui estamos nós... E eu me empenhando a fazer dessa nova oportunidade, uma experiência única e definitiva. Só desejo saúde e que meu pai Omolú e minha mãe Òsún abençoem e eternizem essa união! Sua abenção, meu pai Otavio!! Muito bom tê-lo junto a mim!
Findo esse depoimento, agradecendo muito mais do que pedindo... E reiterando:
Òsún, minha mãe...
sem vós, eu não chegaria a lugar nenhum.
Obrigada por ter me ajudado a chegar onde estou hoje.
Mo jùbá Ìyá mi Òsún! Emi fé Okan Ìyá mi Òsún!

Àwùre aos meus Àgbá,
Àwùré aos meus Egbomis e
Àwùré aos meus Aburos!
Que Ìyá mi Òsún continue a zelar por todos nós!
Ore Yeye O!!! Òsún gba mi O!


quarta-feira, 21 de março de 2012

Mais uma baixa de peso no nosso Candomblé!

Egbomi Cidália de Iroko
Ontem o mundo do Candomblé ficou mais triste. Durante a manhã faleceu, no Hospital Naval em Salvador, por complicações derivadas de um problema renal, a ebomi Cidália Soledade, 82 anos. Filha de Iroko, o orixá que habita a gameleira e domina os mistérios da vida e da morte, foi consagrada por Mãe Menininha dos Gantois. Ela deixa os filhos Elizabeth, Raimundo, Eliana e Josenice.

Ebomi Cidália tinha 75 anos de consagração à religião dos orixás. Era dona de um grande carisma. Ficou conhecida pela sabedoria e capacidade de transmitir conhecimento numa linguagem que era facilmente absorvida pelo público a quem se dirigia. Por conta disso recebeu do professor Jaime Sodré o título de “Enciclopédia do Candomblé”.

Com saber reconhecido em uma religião que tem como uma de suas fortes marcas a tradição e a oralidade estava sempre atenta a conhecer mais de perto tudo que surgia de novo no campo da comunicação.

Uma das suas atividades preferidas era conversar com jornalistas e pesquisadores de outras áreas. Costumava dizer: “Não tenho medo de conversar com jornalistas, antropólogos e historiadores, pois eles não vem buscar fundamento do candomblé, o que eu nunca revelaria. Eles vem buscar informações que ajudam a esclarecer sobre a religião”.

Aos 78 anos, descobriu as redes sociais com o Orkut onde mantinha uma comunidade para diálogo intenso com admiradores espalhados pelo Brasil inteiro. Com a ajuda de um dos seus amigos, o taxista Romilson Costa, ela fazia, diariamente, a atualização da sua rede respondendo mensagens. Nos ultimos dois anos andava interessada em conhecer mais sobre outras ferramentas como blogs.

O sepultamento será hoje, quarta-feira, às 15 horas, no Jardim da Saudade.
Texto gentilmente cedido por Roger Santos do Grupo Cultura Mais que Sagrada no Facebook
https://www.facebook.com/groups/culturamaisquesagrada/206069222831638/?comment_id=206071912831369&notif_t=like

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pedido de Doação


Nós do Ilè Asè Yeye Kàrè ati Deuiy - uma Instituição Religiosa, sem fins lucrativos,  acreditamos que o Candomblé que é uma religião de confraternização, de valorização da família, tem a responsabilidade com o compromisso social, e por estarmos engajados na implantação de um projeto social que beneficia e ampara pessoas da “melhor idade” dentro dos cultos de religião de matriz africana, vimos expor o seu conteúdo.

O referido projeto consiste em:
  
  • Cadastrar esses idosos (pessoas da melhor idade) dentro das comunidades de terreiro em parceria com o mutirão de legalização das comunidades de terreiro do Estado do Rio de Janeiro (Coordenado pela Profa. Valeria Teixeira do Centro Cultural Agué Marê); 
  • Identificar entre os idosos os portadores de necessidades especiais;
  • Promover amparo quanto à garantia dos direitos de cidadania;
  • Promover capacitação dos mesmos;
  • Reintegrar no contexto sócio religioso;
  • Aproximar, integrar e promover a interação de jovens adeptos com os idosos da religião, resgatando assim, a troca de experiência entre as gerações;
  • Possibilitar o resgate e preservação das memórias e vivências desses idosos dentro das suas casas de Asè; 
  • Promover visitação periódica com o objetivo de suprir possíveis carências afetivas, autoestima, proporcionando assim, bem-estar.

Para tanto, amigos, estamos buscando parcerias e parceiros com outras organizações para desenvolver amplamente esse projeto que é o nosso principal objetivo.

Resolvemos então, pedir ajuda aos amigos das redes sociais, e contar com a solidariedade e a colaboração dos inúmeros amigos que acessam esse blogger, externando a nossa dificuldade de completar as cestas básicas, pois formalizamos parceria também, com a Casa de Caridade e Fraternidade Francisco de Assis e Frei Luiz em Honório Gurgel, que beneficia uma comunidade de catadores do bairro principalmente Barreira e Proença, que são favorecidos com entrega de cestas básicas e um sopão distribuído sempre na última quinta-feira de cada mês.

As crianças, os idosos e os especiais carentes contam muito com essa ajuda mensal, pois, a carência é grandiosa, se não puderem, doar uma cesta completa, doe um dos itens da cesta, pois um quilo de alimento faz muita diferença na mesa dessas pessoas.

Itens da CESTA BÁSICA:
2 kg arroz / 1 kg feijão / 1 kg fubá / 1 kg sal /  1 kg açúcar / 1 kg macarrão / 1 kg farinha de mandioca / 500  g café /  1 cx polpa de tomate / 1 lt leite em pó / 1 lt sardinha / 1 cx gelatina /  1 pct achocolatado / 1 pct biscoito /  1 l óleo


* Contatos:
casacaridade@hotmail.com – Dirigente: Mary Lane – 
tel: (21) 3373-6335
ileyeykareatidei2@hotmail.com – Ministra Religiosa: Ìyá Elaine ti Òsún – tel: (21) 9493-3848

Agradecemos de coração sua generosidade!

“Faça todo o bem que você puder,
por todos os meios que você puder,
de todas as maneiras que você puder,
em todos os lugares que você puder,
todas as vezes que você puder,
para todas as pessoas que você puder,
sempre e quando você puder.“


domingo, 18 de março de 2012

A terapia das ervas



Diz o velho adágio popular que "Deus dá o mal e também dá o remédio para este mal". Nunca algo foi tão bem dito e definido como esse ditado. 
É costume nos rituais afro-brasileiros dizer-se que "sem as ervas, não existiria Òrìsá, e, sem Òrìsá não existiriam as ervas". O estranho encantamento que as folhas, as raízes e as ervas exercem dentro dos rituais do Candomblé é assunto fascinante e desafiador para quem acredita em algo mais do que aspirina.
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde reconheceu em público os valores terapêuticos de uma erva brasileira conhecida como Quebra-pedra, classificando-a como o melhor remédio para as doenças dos rins. No entando, essa mesma erva é usada há mais de duzentos anos pelos praticantes do candomblé para o mesmo objetivo e com resultados fabulosos. Os chamados países de Primeiro Mundo discutem a biodiversidade, tendo por objetivo a potencialidade da flora brasileira, enquanto o Brasil, com a inocência de uma criança que acredita em "Papai Noel", espera algum ato honesto por parte deles.
É comum nos rituais afro-brasileiros a identificação de ervas, folhas, frutos e raízes com os Òrìsás e o consequente uso delas nos rituais dedicads a estas divindades, bem como nos males físicos que porventura venham a ocorrer.
Assim, o Tapete-de-Oxalá, conhecido também por Boldo, é usado nas oferendas para Òsáàlá e nos problemas estomacais, pancreáticos, de vesícula e bílis.
No entanto, os virus e bacterias se desenvolveram  e tornaram-se cada vez mais resistentes, exigindo produtos cada vez mais fortes, e a nossa inocência ante a própria natureza que nos cerca propiciou a chegada do vírus hospitalar e a Aids. Resta-nos apenas uma saída: saber que, se não somos Deuses, somos pelo menos um pouco Deles em cada um de nós...basta apenas adquirir um pouco da Sua infinita sabedoria para que tenhamos a certeza de que a Natureza dá o Mal, mas também dá o remédio para esse mal. Basta crer e pesquisar! Pois afinal de contas, as ervas pertencem aos Òrìsás e são um presente da natureza para o Homem.

Fonte: Dicionário Antológico da Cultura Afro-Brasileira de Eduardo Fonseca Junior

Nome Popular: Quebra-Pedra
Principais Substâncias: Alcalóides
Nome Cientifico: Phyllanthus acutifolius
Outros nomes: Phyllanthus niruri

Caracteristicas

Erva rasteira, de folhas pequenas verdes-azuladas, muito popular em todo Brasil. Cresce em solos duros. Seu nome se deve ao fato de ser usada nos casos de pedras nos rins. Possui ação analgésica e relaxante muscular.

Observação

abortiva e purgativa em dosagens acima das normais.

Utilidades

Excelente diurético e elimina cálculos renais. Ácido úrico, anúria, ascite, artrite, beriberi, colecistite, derrame (AVC), diabete, urétra.

Forma de Uso

Planta inteira com raiz.
Fonte: www.useplanta.com.br


Nome Yoruba: Ewe bàbá
Nome Popular: Bodo, falso boldo, tapete de oxalá...
Nome científico:Colus barbatus Benth.,
Orixa:Oxalá


sexta-feira, 16 de março de 2012

O Julgamento Divino

ÌDÁJÓ TI OLÓRUN - O JULGAMENTO DIVINO


Há um lugar definido, fora desta terra, para onde os falecidos vão. O nome utilizado para este lugar é Òrun que, num sentido geral, significa Céu, o lugar onde Olódùmarè, os Òrísàs e  os espíritos diversos habitam. A denominação de todos esses habitantes do Òrun é "araòrun", cuja principal diferença entre eles e os "araàiyé", habitantes da terra, é a de que aqueles não necessitam do "èmí", a respiração, para sobreviver, no dizer de J. E dos Santos  “o òrun é todo espaço abstrato paralelo ao àiyé; outros alegam que o òrun é muito longe,  sendo pôr isso que o recém – morto tem que adquirir energia, consumido a comida e a  bebida oferecidas durante as cerimônias fúnebres, antes da ida para a longa viagem. Para  uma conclusão lógica da localização do òrun, devemos nos fixar no seguinte: se Olódùmarè  é a origem desta alma que continua a viver depois da morte, ela forcosamente irá regressar  à sua origem. O òrun é dividido em outros tantos espaços para acomodar todos os tipos de  espíritos. São em número de nove, segundo as tradições, embora tenhamos conseguido relacionar apenas oito, com denominações diversas e condizentes com suas finalidades: "Òrun Rere", o bom lugar, para aqueles que foram bons durante a vida: "Òrun Àlàáfíà", o local  de paz e tranquilidade; "Òrun funfun", òrun do branco e da pureza; "Òrun Bàbá Eni", o òrun do  pai das pessoas; "Òrun Aféfé", o espaço da aragem, local de correção, onde os espíritos  permanecem e tudo é corrigido, e lá ficarão até serem reencarnados; "Òrun Ìsàlú ou Àsàlú",  local onde são realizados os julgamentos; "Òrun Àpàádi" o òrun dos “cacos”, do lixo celestial,  das coisas quebradas, impossíveis de reparar e de serem restituídas à vida terrestre através  da reencarnação; "Òrun Burúkú", o mau espaço, quente como pimenta e destinado às  pessoas más. Alguns dos òrun relacionados se equivalem pela finalidade que possuem, os mortos são encaminhados a um desses espaços após o fator decisivo do julgamento divino, pois, na realidade, o julgamento ocorre durante todo o tempo de vida da pessoa na terra.  As divindades contrárias ao mal acompanham as pessoas em sua vida diária e dão a sua punição; o juízo final fica a cargo de Olòdùmarè, decidindo quais são os bons e quais são os  maus, e os encaminham para os respectivos òrun. O julgamento é baseado nos atos praticados na terra e devidamente registrados no orí inú, que retorna para Olódùmarè. A maneira como é feito julgamento pode ser entendida através do seguinte provérbio:
"Todas as coisas que fazemos na terra
Damos conta, de joelhos no céu".
Somente quando se é absolvido pôr Olódùmarè é que se tem a oportunidade de reunir – se com seus ancestrais, podendo – se reencarnar e renascer dentro da mesma família. Se alguém porém é condenado vai para o Òrun Àpáàdi, onde irá sofrer com maus. Quando finalmente for libertado, não terá oportunidade de viver uma vida normal e será condenado  a errar, pôr lugares solitários, comendo alimentos intragáveis. Isto é lembrado em trechos de palavras de despedida a uma pessoa que morreu:
"Não coma centopéias
Não coma vermes
Coma as coisas boas que ele comem no céu
Coma com ele"

Fonte:Bibliografia - Livro: Òrun Áiyé
Autor: José Beniste
Editora Bertrand Brasil



Evento - I Encontro de Articulação e Mobilização dos Povos de Terreiros

Contamos com a presença de todo Povo de Santo!!!