Tal evento contou com a realização da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e do Ilê Omulu Oxum.
Com o apoio: Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro/Gerência de DST-Aids e Ministério da Saúde/Departamento de DST-Aids e Hepatites Virais.
A programação do evento como mesa de abertura contou com a participação de Mãe Meninazinha de Oxum – Ìyálorixá do Ilê Omulu e Oxum (anfitriã do evento); José Marmo da Silva – Coordenador da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde; Willian Lyra – Superintendente de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SUPPIR Meriti.
Na sala de conversa 1 - O tema foi: As religiões de matrizes africanas e a arte de cuidar. Com a coordenação da mesa de Mãe Edelzuita de Oxalá, e a participação de Egbomi Vanda Machado do Opo Afonjá de Salvador e a brilhante e encantadora participação de Mãe Beata de Iemanjá – Ilê Omi Ojuarô - RJ.
Também em continuidade as salas de conversa, foi debatido o tema: Corpo, Sexualidades e suas interfaces com as religiões de matrizes africanas, com os argumentos do Babá-Egbé Adailton Moreira – Assessor para o Enfrentamento à Intolerância Religiosa SUPERDir/SEASDH, e da Professora Helena Theodoro, mesa esta, coordenada por Pai Renato de Obaluaiê.
Após pausa para o almoço servido aos participantes do Seminário, os debates foram retomados com a sala de conversa 3, abrangendo o tema: Religiões de matrizes africanas e a epidemia de HIV-Aids: desafios e perspectivas nas experiências de gestão no SUS, que contou com a participação de Ekédji Iná Meireles – Hospital Universitário Pedro Ernesto; Pai Celso de Oxaguian – Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, tendo como coordenador, o Babá Dyba de Iemanjá – Porto Alegre. E encerrando o incrível evento com a última mesa, a discussão foi sobre o tema: HIV-Aids: Participação Popular e Direitos Humanos, com a partipação de Ogan Nilo Fernandes - FIOCRUZ; Veriano Terto - Associação Brasileira interdisciplinar de Aids, coordenada por Mãe Torody de Ogum.
Essa iniciativa tem o propósito de agregar as diversas expressões das religiões de matriz africana no Brasil, constituindo assim, os terreiros como espaços de resistência cultural negra, que funcionam também como pólos de difusão de informações e troca de saberes.
A participação de lideranças dos terreiros, sucessores e sucessoras que preservam a força e o carisma da tradição religiosa, tem como objetivo o reconhecimento dos terreiros como espaços promotores de saúde, realização de atividades de promoção de saúde valorizando a visão de mundo dos terreiros e o fortalecimento do controle social de políticas públicas de saúde pelo "Povo do Santo". Reconhecendo que na cultura dos terreiros, o corpo é a morada dos deuses e deusas, e por isso deve estar sempre bem cuidado, pretende-se ampliar a integração dos terreiros com os serviços de saúde locais, na perspectiva do acesso e da garantia do direito humano à saúde.
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